Esta semana me aconteceram coisas que me fizeram pensar um pouco mais no que já penso eventualmente.
Em um dos dias da semana fui ao supermercado e dentre outras mercadorias fui comprar pão, compro no máximo dois pães, apesar de gostar muito de "pão com manteiga", isso engorda, e sou da turma que gosta dos "branquinhos", a outra turma é a dos "torradinhos".
Quando cheguei no balcão da padaria a moça que normalmente atende não estava, esperei alguns segundos e dai veio um rapaz me atender.
Fiz o meu pedido: quero um pão, branquinho.
Falei de forma natural e sem nenhuma entonação "superior" ou "depreciativa" muito menos, falei normalmente, da mesma forma quando chego no posto para comprar cigarros e peço: um Free, maço, azul.
O rapaz pegou o pão e pôs dentro do saquinho, pesou e me entregou, quando fui indo para o caixa apertei o pão, estava duro, mas, como muitas vezes, pães branquinhos que deveriam ser macios, não são, não dei importância, paguei e fui para casa.
Quando mais tarde fui abrir o saquinho para comer o pão eis que me surge um pão bem torrado!
E duro!
E nessa padaria os pães são sempre muito bons e macios.
Ai que eu fui lembrar que "algo" havia sido notado por mim no sujeito que me atendeu, algo errado, são "impressões" que costumo ter em função das "expressões corporais" que já estudei, e que agora ao ver o pão torrado se confirmaram, por alguma razão o sujeito não foi com a minha cara e quis "se vingar"!
Sorte que naquele dia eu não estava com muita vontade de comer o pão e aproveitei muito pouco dele.
Bom, hoje fui a outro supermercado, comprei algumas coisas e fui na padaria para comprar o bendito "pão branquinho"...
Antes de mim estava uma mulher, e ouvi o pedido dela: quero seis pães, branquinhos, por favor!
Epa!
Agora tem que pedir "por favor" para o atendente da padaria do supermercado, talvez, não ficar "ofendido" com a "petulância" de alguém em solicitar a ele um pão "branquinho"?
Pedir apenas educadamente já não basta?
Tem que pedir por favor?
Bom, eu sou radicalmente contra a essa "educação" de acrescentar o "por favor" quando a outra pessoa não está me fazendo favor algum, quando a outra pessoa está executando um trabalho profissional pela qual ela está sendo paga (por mim que sou o consumidor), portanto, é desnecessário o "por favor", já é suficiente pedir falando normalmente, naturalmente, como deveria ser ir comprar um pão... a coisa mais natural do mundo!
Mas, parece que em nosso tempo, isso não é mais natural, temos que tomar cuidado se o atendente, não vai se "ofender" com nosso petulante pedido!
Fiel aos meus princípios mandei bala de novo: quero um pão, branquinho.
Desta vez era uma moça a atendente, ela se dirigiu a bandeja de pães, pegou o garfo, pegou um pão, mostrou para mim e pergunto: está bom este?
Respondi que sim, ela pôs o pão no saquinho, pesou e me entregou, eu disse a ela: obrigado.
Ela mereceu o "obrigado".
Ela não tinha algo "pessoal" contra mim, o que seria um absurdo, mas o sujeito de outro dia tinha.
Fiquei feliz em saber que neste mundo atual onde a hipocrisia politicamente correta está se alastrando, ainda existem seres humanos que não foram afetados por essa ojeriza.
E, com certeza, irei continuar a usar o "por favor" quando ele realmente for justificado.
Mas, daqui para a frente, tomarei maiores cuidados quando "sentir" algo diferente.
Em um dos dias da semana fui ao supermercado e dentre outras mercadorias fui comprar pão, compro no máximo dois pães, apesar de gostar muito de "pão com manteiga", isso engorda, e sou da turma que gosta dos "branquinhos", a outra turma é a dos "torradinhos".
Quando cheguei no balcão da padaria a moça que normalmente atende não estava, esperei alguns segundos e dai veio um rapaz me atender.
Fiz o meu pedido: quero um pão, branquinho.
Falei de forma natural e sem nenhuma entonação "superior" ou "depreciativa" muito menos, falei normalmente, da mesma forma quando chego no posto para comprar cigarros e peço: um Free, maço, azul.
O rapaz pegou o pão e pôs dentro do saquinho, pesou e me entregou, quando fui indo para o caixa apertei o pão, estava duro, mas, como muitas vezes, pães branquinhos que deveriam ser macios, não são, não dei importância, paguei e fui para casa.
Quando mais tarde fui abrir o saquinho para comer o pão eis que me surge um pão bem torrado!
E duro!
E nessa padaria os pães são sempre muito bons e macios.
Ai que eu fui lembrar que "algo" havia sido notado por mim no sujeito que me atendeu, algo errado, são "impressões" que costumo ter em função das "expressões corporais" que já estudei, e que agora ao ver o pão torrado se confirmaram, por alguma razão o sujeito não foi com a minha cara e quis "se vingar"!
Sorte que naquele dia eu não estava com muita vontade de comer o pão e aproveitei muito pouco dele.
Bom, hoje fui a outro supermercado, comprei algumas coisas e fui na padaria para comprar o bendito "pão branquinho"...
Antes de mim estava uma mulher, e ouvi o pedido dela: quero seis pães, branquinhos, por favor!
Epa!
Agora tem que pedir "por favor" para o atendente da padaria do supermercado, talvez, não ficar "ofendido" com a "petulância" de alguém em solicitar a ele um pão "branquinho"?
Pedir apenas educadamente já não basta?
Tem que pedir por favor?
Bom, eu sou radicalmente contra a essa "educação" de acrescentar o "por favor" quando a outra pessoa não está me fazendo favor algum, quando a outra pessoa está executando um trabalho profissional pela qual ela está sendo paga (por mim que sou o consumidor), portanto, é desnecessário o "por favor", já é suficiente pedir falando normalmente, naturalmente, como deveria ser ir comprar um pão... a coisa mais natural do mundo!
Mas, parece que em nosso tempo, isso não é mais natural, temos que tomar cuidado se o atendente, não vai se "ofender" com nosso petulante pedido!
Fiel aos meus princípios mandei bala de novo: quero um pão, branquinho.
Desta vez era uma moça a atendente, ela se dirigiu a bandeja de pães, pegou o garfo, pegou um pão, mostrou para mim e pergunto: está bom este?
Respondi que sim, ela pôs o pão no saquinho, pesou e me entregou, eu disse a ela: obrigado.
Ela mereceu o "obrigado".
Ela não tinha algo "pessoal" contra mim, o que seria um absurdo, mas o sujeito de outro dia tinha.
Fiquei feliz em saber que neste mundo atual onde a hipocrisia politicamente correta está se alastrando, ainda existem seres humanos que não foram afetados por essa ojeriza.
E, com certeza, irei continuar a usar o "por favor" quando ele realmente for justificado.
Mas, daqui para a frente, tomarei maiores cuidados quando "sentir" algo diferente.
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