Sabemos que a educação básica no Brasil até 1960 era muito boa.
O país tinha então 69 milhões de habitantes sendo 60% rural.
O ensino era feito com 4 anos do "grupo escolar" onde davam aulas professores formados no curso "Normal"; mais 4 anos de ginásio; e saindo do ginásio podia fazer o "Normal" para formação de professores primários (3 anos + estágio), ou o "clássico", ou "científico", ambos de 3 anos, já com aulas de professores de nível superior; os alunos que saiam destes dois últimos cursos sabiam inglês, francês, larin, em alguns casos grego, e português muito bem, saiam sabendo química, ciências, integral e derivada, e moral e cívica.
Professoras primárias e seus alunos em 1956 e 1067
As professoras do grupo escolar eram respeitadas e idolatradas pelos alunos, que lembravam delas até a velhice, mesma coisa com com os demais professores, sempre muito respeitados.
E isso vinha dessa forma desde o império.
O que aconteceu a partir de 1960 que mudou esse quadro para muito pior?
Vejo duas coisas que acredito estarem interligadas:
1. em 1967 acabaram com a estrutura que existia até então sem entretanto terem algo melhor estruturado para colocar no lugar. Acabaram com o curso Normal, acabaram com o grupo escolar e com o ginásio e criaram um curso de 8 anos que chamaram "primeiro grau", acabaram com o clássico e científico e juntaram tudo em 3 anos de "segundo grau".
2. a influência do marxismo "cultural" nas universidades de humanos se tornou unanimidade e a ideologia de que era a "educação burguesa" a causa do marxismo não ter sido aceito no ocidente foi cada vez mais "ensinada" no sentido de que tal "educação burguesa" tinha que acabar para dar lugar a uma "nova educação social".
O professor cada vez mais foi sendo diminuído, tanto na sua remuneração como na dignidade de seu trabalho, e o aluno passou a ser o "protagonista", não era mais o professor a principal figura dentro de uma sala de aual, não, o professor era um simples detalhe, os protagonistas passaram a ser os alunos, tais alunos passaram a ser intocáveis e a palavra de um aluno ou de seus país passou a valer mais do que a do professor. Os alunos passaram a ser sapientes e não mais podiam ser reprovados, todos seriam aprovados, pois reprovação era uma coisa odiosa da "burguesia" competitiva.
Na matéria História o "materialismo histórico" marxista foi implantado no lugar da "história burguesa manipuladora".
No português virou "crime" corrigir aluno que falasse ou escrevesse errado para ele não se sentir "oprimido", "vítima de preconceito", ou "ofendido".
Eu poderia citar aqui centenas de fatos dessa "transformação".
Panorama em grande parte das salas de aula atuais
Faliu porque em 1967 destruíram o que de bom existia e a partir da década de 1980 o marxismo "cultural" seguindo as orientações do marxista Paulo Freire, que virou patrono da educação brasileira, colocou em prática o seu plano para destruir a "educação burguesa" e criar uma "nova educação social'.
E como tudo que vem dessa ideologia... fracassou.
Paulo Freire
Um marxista eleito como patrono da educação brasileira...
A falência da nossa educação devemos a ele.
Pois a educação no Brasil foi "transformada" segundo a sua orientação.
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