Grande parte dos grandes filósofos em alguma parte das suas filosofias foram existencialistas, e não pessimistas, os próprios filósofos essencialmente existencialistas nunca se consideraram pessimistas, são realistas e não pessimistas... foram os críticos do existencialismo que criaram essa 'imagem" pessimista para o existencialismo, mas, ele nunca foi.
O marxismo, por razões dogmáticas e ideológicas, critica o existencialismo por este ser contrário a opinião de Rousseau de que o "homem nasce bom".
O marxismo se põe contra o existencialismo porque se o ser humano não é um bondoso ser ele não se encaixaria na "luta de classes" marxista onde os proletários estariam todos solidários uns aos outros.
Neste aspecto o existencialismo está alicerçado na experiência empírica mostrada pela história uma vez que a tal solidariedade "de classe" dos proletários nunca se efetivou espontaneamente.
As religiões cristãs criticam o existencialismo porque este diz que existe uma liberdade humana onde "tudo é permitido" e não existe deus, e se não existe deus não existe a condenação moral das religiões cristãs.
Sartre argumenta contra tais colocações dizendo que o existencialismo é um humanismo onde toda a ação humana é subjetiva, ou seja, essencialmente humana, seja ela "ruim" ou "boa".
Quando o senso comum se depara com algo que não gosta logo diz: "este é o ser humano".
Porém, isso não significa uma concepção pessimista, pelo contrário, pois se é humana, podemos ou não praticar este ato, não existe nada além de mim que me impeça de agir assim.
Por outro lado, quando o senso comum se depara com algo "bom" logo diz "graças a deus" seguindo a religião, o que contradiz o próprio preceito de "bondade humana" pois deus parece ser o único ser bom.
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