O marxismo "cultural", depois de 80 anos de atuação subversiva nas
universidades da sociedade ocidental e em seguida nas escolas em geral,
atuando principalmente nas aulas de História, Filosofia, Geografia,
Direito, Artes, Letras, Pedagogia e Sociologia, conseguiu muitas
"transformações" na cultura ocidental, uma das maiores foi transformar a
revolução francesa em uma "revolução burguesa"!
Marxistas gostam de
usar o termo "histórico", pois bem, essa foi uma das maiores trapaças
"histórica" em relatos da história feita pelo marxismo "cultural"!
A revolução francesa não foi nenhuma "revolução burguesa" pelo simples fato que não existiam burgueses na França no século XVIII, a França era na época era uma nação dependente do que lucrava com o trabalho escravo nas colônias e com agricultura, em especial vinculas e seu comércio, na França.
Existe um site em francês que relaciona todos os deputados do Parlamento francês em 1789, nenhum deles era burguês, a maioria era funcionário público, profissional liberal, a maioria advogados ou médicos, comerciantes e agricultores.
Os líderes da revolução francesa foram:
Marat, médico fracassado.
Danton, advogado fracassado.
Robespierre, outro advogado fracassado.
La Fayette, era um aristocrata francês, tinha o título de Marques, era também militar.
Estas quatro pessoas, que não tinham absolutamente nada de burgueses, foram os líderes da revolução francesa.
Os três primeiros eram pessoas que não se deram bem nas profissões que escolheram e viraram políticos, e La Fayette, era o oposto do burguês! Era aristocrata, pertencia a nobreza francesa!
A revolução francesa foi feita por essa gente e não por burgueses.
O Parlamento francês não era livre como o da Inglaterra e EUA, no Parlamento francês existiam 3 "estados", o primeiro estado era o clero (a igreja), o segundo estado era a aristocracia (a realeza), e o terceiro estado era o povo, porém, todos eles estavam submetidos ao poder total do rei absolutista.
No final do século XVIII a França estava falida, a corte real em Versalhes consumia a maior parte do dinheiro dos impostos pagos apenas pelo povo.
A solução encontrada pelo ministro das finanças do rei Luis XVI, Jacques Necker, foi cobrar impostos dos únicos que não pagavam, a realeza e a igreja.
Isso causou enorme descontentamento na realeza e em especial no clero que nunca havia pago impostos, para reagir contra isso a realeza e clero fundaram em 1788 o chamado "Clube dos Trinta" e através dele passaram a criar panfletos difamatórios contra a família real, inclusive contra a rainha, essa ação continua por toda a França gerou agitação e instigou o povo contra o rei.
Para resolver a situação o rei, para sua desgraça, convocou o Parlamento (o Parlamento francês não atuava continuamente, precisava ser convocado pelo rei), com o Parlamento em seção a agitação fora dele saiu do controle do Clube dos Trinta e levou a revolução.
Essa foi a causa da revolução francesa.
Na Wikipédia existe um artigo sobre o Clube dos Trinta, vou colocar a seguir o texto da Wikipédia:
"Clube dos Trinta, (Club des Trente, em francês) foi a designação do órgão directivo de um autodenominado movimento patriota constituído no início de 1788, que conspirou contra Jacques Necker, ministro das finanças de Luís XVI, e que veio a ter um papel importante no desenrolar da Revolução francesa.
Integraram este Clube, desde o início, o duque de Montmorency-Luxembourg, Talleyrand (bispo de Autun), duque de Biron, bispo Louis (conselheiro no Parlamento), Trudaine (conselheiro no Parlamento), marechal Beauveau, marquês Condorcet, bispo Sieyès, visconde de Noailles, Dupont de Nemours, Freteau, Lepeletier Saint-Fargeau, Mirabeau, La Fayette, Target, Lacretelle, conde de Castellane, e Duport.
As reuniões faziam-se aos domingos, terças e sextas-feiras, entre as 17h e as 22h, na casa de Duport, só podendo ser admitidos novos membros por voto unânime dos presentes.
Segundo o testemunho do duque de Montmorency-Luxembourg, este clube 'desprezava Necker mas via-o como um manequin necessário para agitar a população, levando-a à efervescência'.
Deste "Clube dos Trinta" terão saído muitos dos panfletos e brochuras que inflamaram os espíritos contra o ancien régime nas vésperas da Revolução francesa.
Alguns desses panfletos ficaram famosos.
Por exemplo em Anjou, o que foi preparado por Larévelliere-Lépeaux (sob a máscara de um trabalhador); o de Rabaud-Saint-Etienne em Nimes; o do futuro braço direito de Robespierre, Anthoine, distribuido na região de Metz; o de Maurius Bourgeois, membro da loja "La Frenchise" de Chartres; o famoso Charges d'un bon citoyen de la campagne emitido pelo comité Baco-Cottin na região de Nantes; em Châlons-sur-Marne, as "memórias" dos notários Delacourt e Billy; e a muito célebre brochura do bispo Sieyès, Qu'est-ce que le Tiers-Etat?, distribuida em toda a França.
O dinheiro não faltava, muito do qual fornecido pelo duque de Orleans.
Referências
Pierre Gaxotte (da Academia Francesa), La Revolution française, Paris, Arthème Fayard, 1957, pp. 120–122."
A revolução francesa foi uma carnificina que decepou 4 mil cabeças e seu legado foi o ditador Napoleão Bonaparte.
Não foram liberdade e democracia o legado da revolução francesa...
Na Inglaterra e EUA as revoltas produziram liberdade e democracia que vigoram até hoje, mas, a revolução francesa não, depois dela veio Napoleão e depois dele retornou a monarquia absolutista que durou até 1870, que só findou depois da derrota na guerra contra a Prússia.
A França foi uma das últimas nações da Europa a se tornarem democracia e a libertar os escravos.
Esse foi o legado da revolução francesa.
Nas fotos abaixo o bispo Sieyès e o panfleto subversivo de sua autoria.
A revolução francesa não foi nenhuma "revolução burguesa" pelo simples fato que não existiam burgueses na França no século XVIII, a França era na época era uma nação dependente do que lucrava com o trabalho escravo nas colônias e com agricultura, em especial vinculas e seu comércio, na França.
Existe um site em francês que relaciona todos os deputados do Parlamento francês em 1789, nenhum deles era burguês, a maioria era funcionário público, profissional liberal, a maioria advogados ou médicos, comerciantes e agricultores.
Os líderes da revolução francesa foram:
Marat, médico fracassado.
Danton, advogado fracassado.
Robespierre, outro advogado fracassado.
La Fayette, era um aristocrata francês, tinha o título de Marques, era também militar.
Estas quatro pessoas, que não tinham absolutamente nada de burgueses, foram os líderes da revolução francesa.
Os três primeiros eram pessoas que não se deram bem nas profissões que escolheram e viraram políticos, e La Fayette, era o oposto do burguês! Era aristocrata, pertencia a nobreza francesa!
A revolução francesa foi feita por essa gente e não por burgueses.
O Parlamento francês não era livre como o da Inglaterra e EUA, no Parlamento francês existiam 3 "estados", o primeiro estado era o clero (a igreja), o segundo estado era a aristocracia (a realeza), e o terceiro estado era o povo, porém, todos eles estavam submetidos ao poder total do rei absolutista.
No final do século XVIII a França estava falida, a corte real em Versalhes consumia a maior parte do dinheiro dos impostos pagos apenas pelo povo.
A solução encontrada pelo ministro das finanças do rei Luis XVI, Jacques Necker, foi cobrar impostos dos únicos que não pagavam, a realeza e a igreja.
Isso causou enorme descontentamento na realeza e em especial no clero que nunca havia pago impostos, para reagir contra isso a realeza e clero fundaram em 1788 o chamado "Clube dos Trinta" e através dele passaram a criar panfletos difamatórios contra a família real, inclusive contra a rainha, essa ação continua por toda a França gerou agitação e instigou o povo contra o rei.
Para resolver a situação o rei, para sua desgraça, convocou o Parlamento (o Parlamento francês não atuava continuamente, precisava ser convocado pelo rei), com o Parlamento em seção a agitação fora dele saiu do controle do Clube dos Trinta e levou a revolução.
Essa foi a causa da revolução francesa.
Na Wikipédia existe um artigo sobre o Clube dos Trinta, vou colocar a seguir o texto da Wikipédia:
"Clube dos Trinta, (Club des Trente, em francês) foi a designação do órgão directivo de um autodenominado movimento patriota constituído no início de 1788, que conspirou contra Jacques Necker, ministro das finanças de Luís XVI, e que veio a ter um papel importante no desenrolar da Revolução francesa.
Integraram este Clube, desde o início, o duque de Montmorency-Luxembourg, Talleyrand (bispo de Autun), duque de Biron, bispo Louis (conselheiro no Parlamento), Trudaine (conselheiro no Parlamento), marechal Beauveau, marquês Condorcet, bispo Sieyès, visconde de Noailles, Dupont de Nemours, Freteau, Lepeletier Saint-Fargeau, Mirabeau, La Fayette, Target, Lacretelle, conde de Castellane, e Duport.
As reuniões faziam-se aos domingos, terças e sextas-feiras, entre as 17h e as 22h, na casa de Duport, só podendo ser admitidos novos membros por voto unânime dos presentes.
Segundo o testemunho do duque de Montmorency-Luxembourg, este clube 'desprezava Necker mas via-o como um manequin necessário para agitar a população, levando-a à efervescência'.
Deste "Clube dos Trinta" terão saído muitos dos panfletos e brochuras que inflamaram os espíritos contra o ancien régime nas vésperas da Revolução francesa.
Alguns desses panfletos ficaram famosos.
Por exemplo em Anjou, o que foi preparado por Larévelliere-Lépeaux (sob a máscara de um trabalhador); o de Rabaud-Saint-Etienne em Nimes; o do futuro braço direito de Robespierre, Anthoine, distribuido na região de Metz; o de Maurius Bourgeois, membro da loja "La Frenchise" de Chartres; o famoso Charges d'un bon citoyen de la campagne emitido pelo comité Baco-Cottin na região de Nantes; em Châlons-sur-Marne, as "memórias" dos notários Delacourt e Billy; e a muito célebre brochura do bispo Sieyès, Qu'est-ce que le Tiers-Etat?, distribuida em toda a França.
O dinheiro não faltava, muito do qual fornecido pelo duque de Orleans.
Referências
Pierre Gaxotte (da Academia Francesa), La Revolution française, Paris, Arthème Fayard, 1957, pp. 120–122."
A revolução francesa foi uma carnificina que decepou 4 mil cabeças e seu legado foi o ditador Napoleão Bonaparte.
Não foram liberdade e democracia o legado da revolução francesa...
Na Inglaterra e EUA as revoltas produziram liberdade e democracia que vigoram até hoje, mas, a revolução francesa não, depois dela veio Napoleão e depois dele retornou a monarquia absolutista que durou até 1870, que só findou depois da derrota na guerra contra a Prússia.
A França foi uma das últimas nações da Europa a se tornarem democracia e a libertar os escravos.
Esse foi o legado da revolução francesa.
Nas fotos abaixo o bispo Sieyès e o panfleto subversivo de sua autoria.
Quanta desinformação.
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