quarta-feira, 17 de setembro de 2014

História da Arquitetura


História da Arquitetura

Períodos

Clássica – Grécia - Século VI a IV AC
Romana – Século III AC a século IV DC
Bizantina – Século V a XV DC
Medieval Cristã – Século V a X DC
Românica – Século XI a meados do século XIV
Gótica – França – Meados do Século XII a fins do século XV
Renascença – Meados do Século XV e século XVI
Barroco – Itália – Século XVII e XVIII (1600 a 1750)
Rococó – Século XVIII (1700 a 1780)
Neoclássica – Finais do Século XVIII a finais do século XIX
Modernismo – Finais do Século XIX a meados do século XX
Moderna – Segunda metade do Século XX ....

Obs: As épocas e países se referem ao surgimento e principal pais de origem, podemos encontrar todos os tipos de arte em diversos países da Europa e América independente das épocas, a catedral gótica de Barcelona, por exemplo, foi iniciada bem depois do período gótico.


Arquitetura grega (Clássica) - Séculos VI a IV AC

A arquitetura grega clássica surgiu no século VI a.C., quando a pedra e o mármore substituíram a madeira. Seu apogeu situa-se no século V a.C. e se caracteriza pela simetria e pela harmonia. O exemplo mais conhecido é a Acrópole de Atenas .


Deu origem às ordens arquitetônicas, aparecendo primeiro a ordem dórica, depois a jônica, e, finalmente a coríntia.
 

Arquitetura romana - Séculos III AC a IV DC


Em arquitetura, os romanos combinaram o arco e a coluna e desenvolveram a função estrutural de abóbadas e arcobotantes. Para comemorar acontecimentos importantes, erigiram arcos de triunfo em muitas partes do Império. Utilizando-se de concreto em vez de pedra, os romanos foram grandes construtores de templos, fóruns, basílicas, banhos, anfiteatros, pontes, aquedutos e sofisticadas villas.
Principal obra, o Coliseu e os Arcos do Triunfo.

 Roma - Arco de Constantino

 Roma - Pantheon



Arquitetura Cristã Medieval - Após Século IV
 
Antes do século IV, os cristãos obrigados a se esconder praticamente não tinham arquitetura. 
A única coisa que pode ser mencionado a este respeito são as catacumbas onde eles enterravam seus mortos e que teve encontros excepcionalmente litúrgicas. 
Elas ocupam vários níveis, utilizavam todos os espaços disponíveis. permanecerem em suas paredes e tetos é onde podemos encontrar pinturas, bem como sobre o sarcófago, onde também há relevos.
No final deste período, após a aceitação de Constantino em Roma (313) basílicas começaram a aparecer em centros religiosos.








 



Arquitetura bizantina - Séculos V a XV DC


Na arquitetura, a grande igreja de Santa Sofia (532/37) em Constantinopla (atual Istambul), dominada por seu grande domo, foi um modelo para as obras cristãs posteriores e para os arquitetos turcos. Outras igrejas bizantinas podem ser vistas em Ravena, Itália e em Dafni, perto de Atenas; a Catedral de São Marcos, em Veneza, é inspirada na arte bizantina.
A arte bizantina é helenística e orientalista.
Suas basílicas são célebres pelas linhas curvas.


A arquitetura bizantina deu origem a Arquitetura Mourisca (Árabe) que desenvolveu pelo império árabe, na Europa atingiu principalmente a península ibérica com mesquitas e palácios fortificados..






Arquitetura românica


No final dos séculos XI e XII, na Europa, surge a arte românica cuja a estrutura era semelhante às construções dos antigos romanos.

As características mais significativas da arquitetura românica são:abóbadas em substituição ao telhado das basílicas; pilares maciços que sustentavam e das paredes espessas;

aberturas raras e estreitas usadas como janelas; torres, que aparecem no cruzamento das naves ou na fachada; e arcos que são formados por 180 graus.



A primeira coisa que chama a atenção nas igrejas românicas é o seu tamanho. Elas são sempre grandes e sólidas. Daí serem chamadas: fortalezas de Deus. 




A explicação mais aceita para as formas volumosas, estilizadas e duras dessas igrejas é o fato da arte românica não ser fruto do gosto refinado da nobreza nem das idéias desenvolvidas nos centros urbanos, é um estilo essencialmente clerical. A arte desse período passa, assim a ser encarada como uma extensão do serviço divino e uma oferenda à divindade.

A mais famosa é a Catedral de Pisa sendo o edifício mais conhecido do seu conjunto o campanário que começou a ser construído em 1.174. Trata-se da Torre de Pisa que se inclinou porque, com o passar do tempo, o terreno cedeu.

Na Itália, diferente do resto da Europa, não apresenta formas pesadas, duras e primitivas.





Arquitetura gótica - (França e Alemanha)

No século XII, entre os anos 1150 e 1500, tem início uma economia fundamentada no comércio. Isso faz com que o centro da vida social se desloque do campo para a cidade e apareça a burguesia urbana.




No começo do século XII, a arquitetura predominante ainda é a românica, mas já começaram a aparecer as primeiras mudanças que conduziram a uma revolução profunda na arte de projetar e construir grandes edifícios.
A primeira diferença que notamos entre a igreja gótica e a românica é a fachada
Enquanto, de modo geral, a igreja românica apresenta um único portal, a igreja gótica tem três portais que dão acesso à três naves do interior da igreja: a nave central e as duas naves laterais.
 A rosácea é um elemento arquitetônico muito característico do estilo gótico e está presente em quase todas as igrejas construídas entre os séculos XII e XIV.
Outros elementos característicos da arquitetura gótica são os arcos góticos ou ogivais e os vitrais coloridíssimos que filtram a luminosidade para o interior da igreja.
A arquitetura, principalmente a religiosa, caracterizou-se pela verticalidade das formas e pela busca de equilíbrio por meio da criação do arco cruzado ou ogival, que dividia o peso da abóbada central, descarregando-o sobre vários pontos. 
As paredes deixaram de ter função de sustentação, a estabilidade sendo conseguida pelos arcos ogivais. Isso permitiu o uso de materiais mais leves para as paredes, como o vidro, e grandes janelas passaram a inundar os templos com a luz filtrada pela pintura dos vitrais, em substituição à pintura mural. 
O novo estilo arquitetônico evidenciou-se, pela primeira vez, em 1135, com a construção da basílica de Saint-Denis, na região onde hoje se situa Paris. 
A catedral de Notre Dame de Paris é exemplo típico do gótico primitivo, embora ainda apresente muito do estilo românico, berço da arte gótica. 


Durante o século XIII, também denomiinao do gótico clássico, acentuaram-se as linhas verticais e as catedrais passaram a apresentar abóbadas ogivais mais elevadas e estreitas, como as de Chartres e Reims, na França; a de Salisbury, na Inglaterra; a de Colônia, na Alemanha. Esse foi o período do apogeu do gótico.
 
Características:
Arco ogival (com uma ponta mais ou menos aguda); janelas maiores e decoradas, torres esbeltas com escultura. 


Arquitetura Renascentista



A Arquitetura da Renascença foi extremamente favorecida, na Itália, vendo-se transportada a alturas expressivas, nunca antes imaginadas, principalmente devido ao aparecimento quase simultâneo de gênios tais como Brunelleschi, Bramante, Miguel Ângelo, Arnolfo di Cambio, Orcagna. ainda o maior monumento, que todos supera, é o próprio palácio do Vaticano, obra portentosa em que se combinaram gênios da categoria de Bramante, Miguel Ângelo e Bernini.   
Houve também uma Arquitetura da Renascença Francesa, inteiramente individualizada, diversa da Arquitetura da Renascença Italiana. Deixou obras interessantes, como os palácios de Fontainebleau, das Tulheiras, de Versalhes.
Foi desta Arquitetura, ou melhor, desta Renascença, que resultaram os estilos posteriores, denominados Luíses e, mais tarde ainda, o rococó - assim como foi da Renascença Italiana que resultaram os estilos que integraram as diferentes modalidades do barroco.


Os traços principais da arte renascentista são a imitação das formas clássicas da antigüidade greco-romana e a preocupação com a vida profana, o humanismo e o indivíduo. O Renascimento corresponde, na história da arte, à era dos grandes descobrimentos, refletindo o desejo, da época, de examinar todos os aspectos da natureza e do mundo.



 
Arquitetura barroca

(Principalmente na Itália, mas desenvolveu-se pela Europa e América Latina)

Características: a assimetria; a noção de espaço infinito e do movimento contínuo, nas artes plásticas; a superabundância decorativa, na arquitetura;

No plano teórico, o caráter típico do barroco foi uma enorme ambigüidade, foi a transgressão das regras impostas pelo Renascimento quer na letra quer no espírito. 





O Renascimento era equilíbrio, medida, sobriedade, racionalismo, lógica. 

O barroco foi movimento, ânsia de novidade, amor pelo infinito e pelo não finito, pelos contrastes e pela audaciosa mistura de todas as artes.  

Foi dramático, exuberante, teatral, tanto quanto a época anterior foi serena e comedida Fachadas sóbrias e sedenes, de pedras ou caiadas com cunhais de contaria Portadas trabalhadas, envesaduras, padieiras, conchéus.

Espírito clássico desprovido de cánones
Interiores suntuosidade e profusa decoração
Retábulos variados
Medalhões, painéis, quadros

Folhas de acanto é muitas vezes o eixo temático decorativo
Tetos pintados com alegorias, preferencialmente fingindo o céu
Emprego de colunas retorcidas ou salomonicas
Talhas - pintura douradas: bordada e rendilhada, singela
Arco cruzeiro
Exemplo de igreja barroca:
Catedral de Santiago de Compostela, encontra-se na Espanha, iniciada em 1650. A fachada é típica barroca, uma superfície plana incrustada com grande quantidade de decoração fantasiosa.


Arquitetura rococó - Século XVIII (Principalmente na França, mas desenvolveu-se por toda Europa))

Estilo surgido na França por volta de 1715 e que se manifestou na arquitetura, pintura, escultura e sobretudo nas artes decorativas e ornamentação de interiores. 
Vigoroso até o advento da reação neoclássica, por volta de 1770, difundiu-se principalmente na parte católica da Alemanha, na Prússia e em Portugal. 
Os temas utilizados eram cenas eróticas ou galantes da vida cortesã (as fêtes galantes) e da mitologia, pastorais, alusões ao teatro italiano da época, motivos religiosos e farta estilização naturalista do mundo vegetal em ornatos e molduras.
O termo deriva do francês rocaille, que significa "embrechado", técnica de incrustação de conchas e fragmentos de vidro utilizadas originariamente na decoração de grutas artificiais.
Na França, o rococó é também chamado estilo Luís XV e Luís XVI.
Características gerais:
Uso abundante de formas curvas e pela profusão de elementos decorativos, tais como conchas, laços e flores, pelas formas leves e sofisticadas, e seus temas refletem na arte o hedonismo dos ambientes galantes.
Durante o Iluminismo, entre 1700 e 1780, o rococó foi a principal corrente da arte e da arquitetura pós-barroca. 
Nos primeiros anos do século XVIII, o centro artístico da Europa transferiu-se de Roma para Paris. Surgido na França com a obra do decorador Pierre Lepautre, o rococó era a princípio apenas um novo estilo decorativo.
Principais características arquitetónicas:
Cores vivas foram substituídas por tons pastéis, a luz difusa inundou os interiores por meio de numerosas janelas e o relevo abrupto das superfícies deu lugar a texturas suaves.


A estrutura das construções ganhou leveza e o espaço interno foi unificado, com maior graça e intimidade.


Arquitetura neoclássica - Fins do Século XVIII a finais do século XIX (Geral)


O estilo Neoclássico foi adotado pela classe burguesa, agora a classe hegemônica. 
Foi com Joham Winkelmann, quando da sua chegada a Itália em 1775, tendo publicado a "Storia dell'arte antica", que pela primeira vez, procurou-se estudar a produção artística dos antigos como ela é, e não como é acolhida pela moda da época; ao mesmo tempo, propôs as obras antigas como modelos precisos a serem imitados.
Duas correntes então surgiram: para Le Roy, James Stuart e Nicholas Revet era a cultura grega fonte inspiradora para o partido arquitetônico adotado no Neoclássico; para Giovanni Battista Piranesi é na cultura etrusca e posteriormente romana que se devia buscar elementos para o novo moviment.
 

O Classicismo, no momento em que chega a ser precisado cientificamente, torna-se uma convenção arbitrária, transformando-se em neoclassicismo
 

Arquitetura Modernista - Fins do Século XIX a meados do Século XX (Geral)


Foi um movimento arquitetônico que promoveu uma profunda renovação na arquitetura e iniciandoa busca de novas formas, as encontraram nas formas orgânicas.
Durante esse período o arquiteto se deixa levar pela sua imaginação em lugar de seguir normas.
 

Casa Milá, Barcelona


O modernismo tem as seguintes características:
Seus edifícios são articulados mas sua morfologia toma referências orgânicas medievais e históricas;

Se orienta muito na decoração baseada no ladrilho que sombreia a beleza natural do material e impõe tns sutis ao edifício.

O movimento modernista surgiu no final do século XIX como uma reação esteticista aos antigos estilos, em que o autor se via obrigado a seguir certos esquemas.

No modernismo era permitido ao autor exprimir em suas obras tudo aquilo que passava pela sua cabeça.





Moderna – Segunda metade do Século XX ....


Permanece até a atualidade.





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